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Depois de várias experiências, de circuit bending, de diversas respostas sonoras ao toque e de descobrirmos os pontos de interesse dos objectos, seleccionamos o rádio como circuito para dissecar.
Para materializar o conceito construímos um protótipo numa escala próxima ao A3.
Sabíamos que íamos usar o corpo da mulher como chamariz para experiência e posterior reflexão mas estávamos indecisas entre fotografia ou desenho vectorial. Contudo o caminho por onde queríamos levar o trabalho acabou por ditar que a imagem fosse vectorizada, com um carácter mais cómico e informal.
Esta imagem devia inserir-se num suporte rígido com profundidade suficiente para "esconder" o circuito: uma caixa de madeira com portas de correr para facilitar o acesso e furos para o som da coluna ser audível.
A nível do circuito fomos experimentando contactos entre os diversos fios e as suas reacções seleccionando os pontos que nos pareciam dar um som mais interessante. Sabíamos que precisávamos de três ligações, preferencialmente com um som distinto, que correspondessem a cada um dos pontos da imagem: umbigo e os dois mamilos. O contacto os com dedos seria feito através de tachas de metal colocadas nesses sítios específicos.
Já a zona púbica seria usada para subtilmente elucidar o espectador quanto ao toque. Para tal desenhamos uma tipografia que se fundisse e complementasse a imagem.
processo
circuito eléctrico (rádio)
coluna
botão on/off
2 pilhas alcalinas AAA
6 fios de cobre retirados de um cabo de rede
solda
ferro de soldar
tachas decorativas
caixa de madeira
berbequim
imagem impressa em papel (A3)
fita isoladora
cola
cartolina
x-acto, régua, etc.
ver circuit bending